![]() |
Via weheartit |
Você pode ler ouvindo Andra Day - Rise Up
Há
um grande número de possibilidades quando se trata da efervescência que alguns
sentimentos nos acometem.
O
arrepio fino na coluna da alma até as falanginhas do coração.
O
efeito borboleta no estômago.
Os
dedos entre o racional, irascível e concupiscente, acariciando o hipocampo para
controlar o caleidoscópio.
A
necessidade incessante de apertar o bear bem forte para controlar os espasmos.
Os
pulmões sendo preenchidos de oxigênio, enquanto o olfato capta os perfumes, os cheiros
e decide qual aspirar e qual repelir.
O
fechar das pálpebras durante alguns segundos para sentir com robustez, o piscar
dos cílios, olhar profundo: um par de olhos castanhos refletido na colher que
adoça.
O
subconsciente sussurrando coisas que sempre quis ouvir, ou que nunca quis
dizer.
A
boca cheia de palavras, mas pende à preferência de cursar as letras num papel,
numa folha, numa árvore. Por hipérbole, e puro pleonasmo.
Os
pensamentos formam bolhas enormes dentro da água, esta ferve e evapora.
E tudo
que eu queria falar era sobre como chá de hortelã me faz bem, mas, ah, o amor
também.
Nenhum comentário:
Postar um comentário