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Eu queria você para ser o meu par de dança quando tocasse “Saga
De Um Vaqueiro”, “Faroeste Caboclo” ou “Mirrors”, em especial se elas fossem
tocadas em sequência, mesmo que sejam ritmos totalmente aleatórios.
Seria ótimo poder ficar um tempo a mais com teu corpo
próximo ao meu, sentindo o cheiro do seu perfume bem de perto, e permitindo que
você deixe fragmentos dele em mim, como sempre acontece.
Mas, eu gostaria que dessa vez eu não precisasse correr para
tomar um banho, quando chegar em casa, porque sentir o teu cheiro em mim me
machuca como uma ferida sendo aberta, depois de alguns dias cicatrizando.
É você quem eu queria do lado toda vez que o padre dissesse
para pegarmos na mão um do outro enquanto rezamos o “Pai-Nosso”, e eu queria
poder segurar tua mão toda vez que você me olha e eu preciso recuar o olhar
para não me expor tanto, mesmo que o teu carinho de dedo mostre a sua
compreensão.
Apesar disso (desse pouco que parece tão suficiente pra mim,
mesmo que eu saiba que isso nunca foi suficiente), quando eu esqueço os
batimentos acelerados do meu coração, ou a minha coluna arrepiando frio quando
estou próxima a você, quando penso menos com o coração e vejo os fatos
claramente, noticio quase em todas as capas de livros ou jornais, cadernos ou
propagandas de televisão ou propagandas em redes sociais para que eu me lembre disso na próxima recaída.
Eu não sou tão boba assim, não a ponto de esquecer os nossos
erros, muito menos como você traiu a minha confiança e julgou minhas escolhas,
meus sentimentos e o meu jeito tolo de ouvir muito o que meu coração diz.
Isso foi importante pra mim, porque pude ver que eu ainda
continuo acreditando no melhor das pessoas, mesmo depois de tanto que eu vi,
ouvi ou senti, a parte mais complicada é que o fato de eu ter confiado em você,
foi como te dar o passe livre para fazer o que quisesse comigo e com meus
sentimentos, como você fez.
Infelizmente, você fez literalmente qualquer coisa com o que
eu senti, até hoje eu tenho partículas dos meus sentimentos presos na garganta,
e somente às vezes e com muita dificuldade eu consigo vomitá-las.
Como esse carta sem destinatário, escrita porém nunca
entregue. Queimada pelas chamas do isqueiro, e perdida nesse mundo imenso da
internet.
*deja vu*
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