Eu
juro que não quero ser mais uma Taylor Swift escrevendo sobre decepções
amorosas, mas é inevitável, elas foram feitas para mim.
Posso
começar assumindo que agora a pouco estava escrevendo sobre a ilusão do carma,
como eu sempre gostei muito de um rapaz e, às vezes, tenho uma forte sensação
de que não importa quanto tempo passe, nem que nos afastemos por escolhas e
prioridades, nós sempre voltaremos um para o outro, e agradeço a Deus
por não ser a única iludida assim, já que ele também sente a mesma coisa, nós
até fizemos um trato de que se, daqui a dez anos, nós ainda nos encontrarmos e
sentirmos essa mesma coisa, nós teremos certeza de que era pra ser. Pois então, era.
Se eu cometesse a loucura de expor que um dos meus exs parece meio obcecado por
mim até hoje, que chega a chamar pelo meu nome enquanto dorme, causando
transtorno inclusive nos seus relacionamentos atuais? Aposto que como os meus
amigos, você ficaria um pouco preocupado comigo, porque talvez eu tenha
namorado um psicopata, um possível stalker. Espero não estar correndo nenhum
tipo de perigo, se você estiver lendo isso.
E,
eu havia prometido à minha sanidade mental e paz de espírito que não escreveria
sobre você, mas, tudo bem, nesse momento eu posso, até porque você foi
a minha maior decepção, e o mais engraçado de falar isso é que, mesmo
esperançosa, eu sempre soube que você era um caso perdido, o problema foi você beijar tão bem que eu me permiti mentir pra mim mesma só para desvendar um pouquinho
mais o seu jeito misterioso de ser, acho que era esse o problema, você sempre
foi um mistério e eu adorava tentar te desvendar, uma pena que eu tenha
descoberto que o encantamento era só na minha mente e que eu fiz o meu
papel de boba com maestria.
Vamos
agora para a parte que eu conto sobre minhas paixõezinhas de adolescente, em
que eu passava horas no celular, conversando com os que me tiravam o fôlego,
encarando o teto lilás do meu quarto (e se você estiver se perguntando se o
teto do meu quarto sempre foi lilás por eu sempre falar dele nos meus textos e
cartas, sim, sempre foi) e depois ficava ouvindo as músicas do Luan Santana,
sonhando com alguém que sentisse igualzinho ele cantava, e depois então
usufruindo de todo o drama que sempre dominei quando eu descobria que nunca era
como eu imaginava.
Ou
o menino falava algo que eu não gostava, ou deixava de fazer algo comigo, ou
então era realista o suficiente para me mostrar que eu estava vivendo no mundo
da lua; esses foram os motivos básicos das minhas primeiras decepções.
E
eu posso, finalmente agradecer a cada uma delas, não
apenas por terem sido necessárias para que eu pudesse aprender um pouco mais
sobre a vida real, e sobre como ser intensa demais tem suas vantagens e
extremas desvantagens, mas como também preciso agradecer pelas porções de
emoção, sentimentos, pelas histórias que hoje posso contar, boas e ruins,
por hoje eu ser um pouco menos garota-conto-de-fadas. E mais ainda, preciso
agradecer, por todas as palavras que consegui organizar em textos, exprimindo
meus sentimentos, para poder pôr pra fora a dor e o êxtase de ser quem eu sou.
E
acho que tudo bem ser um pouquinho Taylor Swift escrevendo sobre garotos e como eles são capazes e sim, vão quebrar seu coração.
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Esse texto faz parte do projeto MONDAY - Conte sua história e ela virará poesia.
Qualquer semelhança é mera coincidência haha, essa é a história da @ts, uma amiga de um grupo que tenho no facebook de bloggers, espero que tenham gostado, e por favor, caso queira ter sua história aqui no blog, só me mandar uma mensagem, que iremos conversar, a identidade de vocês é sempre preservada.
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